Petrobras (PETR4) bate recorde pelo terceiro ano seguido em depósito de patentes
- Walter Everson de Andrade
- 22 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
A Petrobras (PETR4) bateu o recorde de depósito de patentes pelo terceiro ano consecutivo, com 142 pedidos registrados no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), superando as marcas obtidas nos dois últimos anos: 119 e 128 depósitos.
A empresa informou que passou do 5Āŗ lugar no ranking de depositantes, em 2019, para o 2Āŗ, em 2020 e, desde o ano passado, lidera os pedidos de patente.
A companhia também superou a marca de 1.200 patentes ativas, mantendo a liderança entre depositantes nacionais, incluindo empresas e universidades, e aguarda a confirmação do INPI para saber se alcançou o recorde nacional, informou a companhia.
āEsse resultado comprova a importĆ¢ncia do nosso crescente investimento em pesquisa, que gera benefĆcios para a sociedade, com aumento da seguranƧa e descarbonização das nossas operaƧƵes e contribui significativamente para o movimento de transição energĆ©tica justa que empreendemosā, disse em nota o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
De acordo com o Plano EstratƩgico 2024-2028 da estatal, a Ɣrea de Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação (PD&I) receberÔ US$ 3,6 bilhões no quinquênio, o maior valor da história da Petrobras. Os aportes em descarbonização e novas energias devem crescer 30% ao final do Plano, em 2028, de acordo com a empresa.
āPara a Petrobras, tecnologia e conhecimento sĆ£o fundamentais para um desenvolvimento sustentĆ”vel, isso estĆ” no DNA da companhia. Nossas metas de PD&I visam Ć eficiĆŖncia assim como a diversificação de negócios futuros, por meio da inovação e o portfólio de patentes serĆ” cada vez mais robusto em consequĆŖncia dissoā, destacou o diretor de Engenharia Tecnologia e Inovação da companhia, Carlos Travassos.
PD&I
Na última década, a Petrobras investiu mais de R$ 24 bilhões em PD&I, sendo a maior parte desse montante em parcerias com Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). Só em 2022, foram investidos mais de R$ 4 bilhões, R$ 1 bilhão a mais do que ano anterior. Os números de 2023 serão conhecidos no próximo balanço.
A maioria dos projetos relacionados aos pedidos de 2023 foi desenvolvida para atender demandas de exploração e produção, refino, gÔs e energia, renovÔveis e projetos de desenvolvimento sustentÔvel, como descarbonização e redução de emissões.
Nos últimos dois anos, cerca de 13% das patentes depositadas eram relacionadas à descarbonização e novas energias. JÔ para este ano, a Petrobras firmou importantes parcerias na Ôrea de eólica offshore, processou a primeira carga 100% renovÔvel em uma refinaria e segue investindo em pesquisa de hidrogênio, captura de carbono, eólica e solar e biorrefino, como mencionado, e novos sistemas de produção, entre outros.
Segundo a estatal, o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), que completou 60 anos no ano passado, é responsÔvel por articular os esforços de PD&I da Petrobras. Outro impulsionador de inovação da empresa é o programa Petrobras Conexões para Inovação, que conecta a companhia com todo o ecossistema inovador, desde startups, universidades, Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), até empresas.
Só em 2023, foram lanƧados mais de 200 desafios no Ć¢mbito do programa, que totalizou R$ 1 bilhĆ£o em investimento contratado e 800 parcerias firmadas. Dividido em módulos direcionados, ele reĆŗne diferentes formas de desenvolver, testar ou comercializar tecnologias com a Petrobras. No ano passado, por conta dos investimentos em PD&I, a Petrobras recebeu quatro prĆŖmios dentro e fora do PaĆs.
Fonte: Infomoney